Quantas faces eu hei
de ter
para ser o que serei?
Quantas faces eu perdi
para chegar aqui...
Face a face, não há destino que me trace
Aliás, por que tudo isso aconteceu?
As máscaras vão caindo
o tempo se arrasta sobre os olhos
Tudo se enche para no ''fim''
esvaziar-se ao léu
Face a face, dia a dia.
Quem diria, que tive dez
faces num só dia?!
Uriel Cordeiro
domingo, 30 de novembro de 2014
domingo, 16 de novembro de 2014
Silêncio dos cosmos
Foi assim, tirei o A, B
e o C enfim
Lentamente tirei
todas as palavras
Vi cair toda a matéria
no nada, só...
E sem palavras de repente
existi sem saber
Pois quem sabe
vive a ilusão,
no silêncio das palavras
ah, mas eu vi,
a realidade em um minuto existir.
E tudo e nada não existiam, pois
só se mede o que se compara...
E quem se compara no silêncio dos cosmos?
Uriel Cordeiro
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Um dia
quem sabe num sonho
eu arranque meu coração do peito
e o erga aos céus sob uma chuva leve
entre feixes de luz do sol
Colocarei-o de encontro ao vento
em seguida farei carinho nele
Gritarei: EU TE AMO!!!
Um dia
num desses sonhos sem sentido
posso voltar,
nesses sonhos confusos (como a realidade)
E com o coração na mão
dentro desses sonhos
acordo numa manhã
colocando-o ao peito...
E ao me olhar no espelho eu irei ver
quem é que faz meu coração doer
e suplicar por ar
Verei quem o impedi de ver toda beleza do mundo, que há .
Verei também a única pessoa que pode levá-lo para ver, para passear...
Uriel Cordeiro
quem sabe num sonho
eu arranque meu coração do peito
e o erga aos céus sob uma chuva leve
entre feixes de luz do sol
Colocarei-o de encontro ao vento
em seguida farei carinho nele
Gritarei: EU TE AMO!!!
Um dia
num desses sonhos sem sentido
posso voltar,
nesses sonhos confusos (como a realidade)
E com o coração na mão
dentro desses sonhos
acordo numa manhã
colocando-o ao peito...
E ao me olhar no espelho eu irei ver
quem é que faz meu coração doer
e suplicar por ar
Verei quem o impedi de ver toda beleza do mundo, que há .
Verei também a única pessoa que pode levá-lo para ver, para passear...
Uriel Cordeiro
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