quarta-feira, 9 de maio de 2018

É bonito de ver a dança da chuva
de baixo dos postes da rua,
parece que cada poste tem sua própria dançarina
que baila nas noites de frio e chuva...

Dançam com o vento
balançam as saias feitas de gotas de chuva,
piscam os olhos como os relâmpagos e
cantam feitos os trovões.

Dança, dança sob o poste da rua fúnebre,
dançam uma valsa 3 por 4
enquanto observo da sacada
a rua fria, a goteira rítmica,
o escorrer das águas.

Presente completo de todas
ocasiões
onde tudo que vale é a nossa
conexão e energia
pois o tempo é unidimensional
e todos os momentos estão em um só presente
que abrange passado, presente e futuro.

Basta ligar-se e crer para ver!


Uriel Cordeiro