Fuga, espaço entre o antes e o depois
é como estar caindo sem saber onde vai cair
É deixar pra trás sabendo que pode cair no antes
E com a dor de ter fugido...
Fuga, às vezes é um erro certo que impede outros erros.
Fuja, mas não afugente seus sentimentos de ti
Fuja se precisar e desista se sentir
Nesse momento quem foge,
Eu fujo,
Tu foges,
Ela foge,
Vós fugis,
nós fugimos,
nós, até nós fugimos
imagina então Eles
Todos fogem de algo que pode os afugentar.
E eu,
f u j o . . .
Uriel Cordeiro
segunda-feira, 20 de abril de 2015
domingo, 19 de abril de 2015
Leia rápido esse poema
Senti o sentido dos sentimentos
Sem ter tido ressentimentos
soei sem ter tido algum momento
que tenha que ter algum sentimento
Que viva dentro desse momento
que pulse forte sem ter sorte
que aconteça por que sim
que brilhe sem cegar
que ande sem andar
que pare sem cansar
que vá e não chegue
ao fim
para nunca se acabar
estou vivendo
esse é o meu andar
Uriel Cordeiro
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Chamas virgens
submerso, calado
preso em chamas virgens
ao meu lado
Nessas telas o desenho
se forma de tal forma
que não há forma
Chamas, chamam-me,
indeciso; não sei.
A minha vida
é uma fogueirinha de papel
Que não apaga nem com chuva
nem com reza
E as chamas desenham em mim
a virgindade do pensar de dentro
Submerso no fogo
eu me apago
me deleto
me animo
respiro
e o fogo aumenta
Pensar Virgem
Uriel Cordeiro
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Sua voz entra em mim
como um remédio
é triste assumir
mas sim
Depois o que há em mim
começa a me corroer
é triste assumir
mas sou fraco
Tem coisas que precisam
ficar guardadas
para sempre
pois é
É triste assumir, mas
às vezes as coisas
fogem do controle
e só sei perder
pontos
E lentamente caem gotas
assim como esse poema
dos meus olhos
Mas sim
ainda estou vivo
Uriel Cordeiro
como um remédio
é triste assumir
mas sim
Depois o que há em mim
começa a me corroer
é triste assumir
mas sou fraco
Tem coisas que precisam
ficar guardadas
para sempre
pois é
É triste assumir, mas
às vezes as coisas
fogem do controle
e só sei perder
pontos
E lentamente caem gotas
assim como esse poema
dos meus olhos
Mas sim
ainda estou vivo
Uriel Cordeiro
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Tem coisas que não se vão,
ficam agarradas na gente,
essas coisas é o que somos,
o que preenche nossa mente
Tem dias que vejo a vida
como a costureira da esquina
vê seu trabalho; retalhos para todo lado,
linha e agulha na mão para dar forma
Essas coisas que ficam agarradas na gente
é o que somos,
pois não passamos de meros costureiros(as)
da vida, que junta e separa retalhos
do que vivemos
em busca de dar forma as lembranças que temos.
E eu, enquanto costurava a vida, me prendi
em algum nó dessa costura
perdi num palheiro a minha agulha.
Agora só vivo a busca de buscar,
buscar para continuar a costurar
coisas boas que essa caminhada pode me dar...
Mas enquanto isso, estou preso em algum nó
escrevendo esse poema.
Uriel Cordeiro
ficam agarradas na gente,
essas coisas é o que somos,
o que preenche nossa mente
Tem dias que vejo a vida
como a costureira da esquina
vê seu trabalho; retalhos para todo lado,
linha e agulha na mão para dar forma
Essas coisas que ficam agarradas na gente
é o que somos,
pois não passamos de meros costureiros(as)
da vida, que junta e separa retalhos
do que vivemos
em busca de dar forma as lembranças que temos.
E eu, enquanto costurava a vida, me prendi
em algum nó dessa costura
perdi num palheiro a minha agulha.
Agora só vivo a busca de buscar,
buscar para continuar a costurar
coisas boas que essa caminhada pode me dar...
Mas enquanto isso, estou preso em algum nó
escrevendo esse poema.
Uriel Cordeiro
quarta-feira, 1 de abril de 2015
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