Não sei a pena
que certas coisas valem,
se é a das minhas asas
ou se é a do meu coração.
Uriel Cordeiro
terça-feira, 31 de março de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
Gosto dos detalhes
dos pequenos e complexos detalhes
que a vida nos dá.
Quando abro os olhos pela manhã
sinto um breve saber da alma
que viajava em devaneios
Então, quando o corpo toma conta da alma
o dia começa e tudo é luta...
Mas ainda gosto dos breves e complexos detalhes.
Em mim a dúvida e a certeza são como esse texto;
nada rima, não tem formas, mas são de um profundeza só.
Só e minha, que de tanto ser só minha em mim fico só, sozinho.
E eu, sou apenas um detalhe de mim...
Uriel Cordeiro
dos pequenos e complexos detalhes
que a vida nos dá.
Quando abro os olhos pela manhã
sinto um breve saber da alma
que viajava em devaneios
Então, quando o corpo toma conta da alma
o dia começa e tudo é luta...
Mas ainda gosto dos breves e complexos detalhes.
Em mim a dúvida e a certeza são como esse texto;
nada rima, não tem formas, mas são de um profundeza só.
Só e minha, que de tanto ser só minha em mim fico só, sozinho.
E eu, sou apenas um detalhe de mim...
Uriel Cordeiro
domingo, 29 de março de 2015
Sou um sabor amargo
em teus lábios
sou a luz que te cega,
não te deixa ver o escuro
do seu lado.
Sou o seu chão
sem lembrar que
sou areia movediça
sou o ar sujo do mundo....
Eu existo por sorte
na sua cabeça.
Sou a ilusão que te assombra,
o sonho tão impossível
que torna a vida um pesadelo
Eu não sinto
nem sequer o vento
meu coração
meus olhos
minhas mãos
ouvidos, nariz
são instrumentos do instinto,
só as palavras que os fazem
confundir.
Retrocedi e não sei
mais sentir
se foi tudo em vão ou acaso
da sorte?! Eu não sei.
Uriel Cordeiro
em teus lábios
sou a luz que te cega,
não te deixa ver o escuro
do seu lado.
Sou o seu chão
sem lembrar que
sou areia movediça
sou o ar sujo do mundo....
Eu existo por sorte
na sua cabeça.
Sou a ilusão que te assombra,
o sonho tão impossível
que torna a vida um pesadelo
Eu não sinto
nem sequer o vento
meu coração
meus olhos
minhas mãos
ouvidos, nariz
são instrumentos do instinto,
só as palavras que os fazem
confundir.
Retrocedi e não sei
mais sentir
se foi tudo em vão ou acaso
da sorte?! Eu não sei.
Uriel Cordeiro
terça-feira, 24 de março de 2015
segunda-feira, 16 de março de 2015
Coleciono promessas,
tantas, tantas
que já nem sei
se vivo no azar
de não cumpri-las
Oh, sim, são muitas,
num complexo
radicular mental
eu me perco todo
sem saber
qual é a minha realidade
afinal
O estômago dói...
Dói, dói.
ardem os olhos feitos de noite
que não cessam
nem quando está dia...
Coleciono promessas,
as levo na mão
nos bolsos
no sapato
na cueca
em mim.
Coleciono poemas
e não virei poesia...
tantas, tantas
que já nem sei
se vivo no azar
de não cumpri-las
Oh, sim, são muitas,
num complexo
radicular mental
eu me perco todo
sem saber
qual é a minha realidade
afinal
O estômago dói...
Dói, dói.
ardem os olhos feitos de noite
que não cessam
nem quando está dia...
Coleciono promessas,
as levo na mão
nos bolsos
no sapato
na cueca
em mim.
Coleciono poemas
e não virei poesia...
sábado, 14 de março de 2015
Eu decidi desistir
para insistir
no que em mim pode existir
No momento que desisti
do que me fazia existir
deixei de ser o que era
para sentir
Agora que desisti
eu insisto em ser
o que estiver por vir
O que vier é o que serei.
Sou sempre o traço novo,
e eu, desenharei
Insisto em sentir
por que existo
Se sinto
se sinta
se sinta
sinta
sinta
sinta
sinta-se
Uriel Cordeiro
para insistir
no que em mim pode existir
No momento que desisti
do que me fazia existir
deixei de ser o que era
para sentir
Agora que desisti
eu insisto em ser
o que estiver por vir
O que vier é o que serei.
Sou sempre o traço novo,
e eu, desenharei
Insisto em sentir
por que existo
Se sinto
se sinta
se sinta
sinta
sinta
sinta
sinta-se
Uriel Cordeiro
sexta-feira, 13 de março de 2015
Com flores cubro o caminho que deixo
Nos choros acho apoio para seguir
Nos cantos me acho perdido entre duas paredes
E o que Eu preciso, senão do aqui?
Com dores cubro o caminho que deixo
Cortes, sangue... Alma sangra e finge não.
Os olhos são breves diante das lágrimas
Que se agitam, feito maré, próximo a uma explosão.
Com risos cubro o caminho que deixo
Daqueles bons momentos que vivi
Que hoje não voltarão,
lentamente derramou-se gotas do queixo.
Acreditando sigo o caminho que fiz
De não esperar para ser feliz
De viver a dualidade para sentir
Caminhando sobre o mal vi o valor
Que o bem tem...
Com erros cubro o caminho que deixo...
E sigo errando por ser um aprendiz.
Uriel Cordeiro
Nos choros acho apoio para seguir
Nos cantos me acho perdido entre duas paredes
E o que Eu preciso, senão do aqui?
Com dores cubro o caminho que deixo
Cortes, sangue... Alma sangra e finge não.
Os olhos são breves diante das lágrimas
Que se agitam, feito maré, próximo a uma explosão.
Com risos cubro o caminho que deixo
Daqueles bons momentos que vivi
Que hoje não voltarão,
lentamente derramou-se gotas do queixo.
Acreditando sigo o caminho que fiz
De não esperar para ser feliz
De viver a dualidade para sentir
Caminhando sobre o mal vi o valor
Que o bem tem...
Com erros cubro o caminho que deixo...
E sigo errando por ser um aprendiz.
Uriel Cordeiro
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