domingo, 6 de outubro de 2013

Entre o silêncio da noite e o silêncio da mente

deveras existe silêncio,
mas se paro onde não há ruídos
tenho ainda a voz inquieta da minha mente

calar a mente é uma difícil incógnita.
Quem eu sou? A mente que não cala,
ou o corpo que não fala?

tento comigo calar-me e em profunda meditação
sinto a imensidão de um breve silencio regado de amor

Todos meus sentidos ao abrir os olhos estão totalmente
a flor da pele e sinto cada vibração do espaço que me rodeia

Tudo num só giro piscante
o silencio lentamente se vai e a língua que me reina
volta a formular frases
sem deixar o amor por estar aqui
penso que passo o ''dia'' para chegar no silencio de um ''fim''
que me levará a outro estado de percepção sobre todas as coisas
amar e amar

Uriel Cordeiro



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