Com flores cubro o caminho que deixo
Nos choros acho apoio para seguir
Nos cantos me acho perdido entre duas paredes
E o que Eu preciso, senão do aqui?
Com dores cubro o caminho que deixo
Cortes, sangue... Alma sangra e finge não.
Os olhos são breves diante das lágrimas
Que se agitam, feito maré, próximo a uma explosão.
Com risos cubro o caminho que deixo
Daqueles bons momentos que vivi
Que hoje não voltarão,
lentamente derramou-se gotas do queixo.
Acreditando sigo o caminho que fiz
De não esperar para ser feliz
De viver a dualidade para sentir
Caminhando sobre o mal vi o valor
Que o bem tem...
Com erros cubro o caminho que deixo...
E sigo errando por ser um aprendiz.
Uriel Cordeiro
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