quinta-feira, 21 de junho de 2018

Minha poesia é o meu mar
trasborda da mão esquerda
inunda meu continente
a terra não é mais firme

o sol vai se apagando
aos poucos
Poeta se afogando
na própria imensidão

Minha poesia é o meu rio
que corre nas veias da inspiração
o sangue vivo de Vida
onde mergulho em busca de mais
me perco, me encontro
como num mergulho nas águas
do Rio das Almas

Poeta carrega sempre
um grande rio dentro de si
onde se joga, mergulha
afoga, renasce e segue.

Entre o continente
e o mar, corre o rio,
rio que liga a terra
com a água...

Corredeiras do meu peito.


Uriel Cordeiro

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