Há sentimentos enterrados,
como sementes de um inço
que invade todo o cultivado
e Eu em meio a tudo isso...
Sentimentos enterrados
nas entranhas do viver
que nascem assustados
sem eu nem perceber.
É um solo fértil que há,
são terras cultivadas
por índios e lobos,
coivaras do meu peito.
Nascem sementes e sementes
nasce o inço, nascem os viveres.
Nasce até o passado
como se sempre tivesse ali
guardado, ruderal.
Há sempre sementes no solo
Como sempre haverá chuvas
Sempre haverá Sol
Haverá sempre Sentimentos.
Uriel Cordeiro
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