sábado, 6 de abril de 2019

A poesia é um álcool
do qual eu me embriago
meu pensamento é verso
estou sempre dando um trago

Ando bêbado e ninguém vê
poesia falando surdina
dou um gole olhando pra você
na mente o verso buzina

Uma garrafa vazia no coração
foram os versos de um passado
a ânsia de uma poesia na mão
o novo traz mais um engradado

A poesia é o álcool
estou sempre bêbado
tonto em versos
tropeçando em rimas
filosofando num boteco
minhas dores toleimas

Chega a noite e me embriago
olhando para os seus olhos
pude ver o meu estrago
que com um só verso
esmago.


Uriel Cordeiro


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